terça-feira, 18 de janeiro de 2011

De novo aquele sentimento.
Aquela vontade estúpida de se isolar.
Tudo que a garota queria era ter um lugar para fugir.
Um lugar para se esconder.
A vontade é de sair correndo pelas ruas... sem um destino planejado. Sem um ponto de chegada.
Quando tudo parece estar começando a melhorar, sempre tem algo que faz tudo cair em pedaços novamente. A garota tenta ignorar, tenta imaginar que tudo isso vai passar.
Segue conselhos, atende a pedidos...
Pode ser que até passe, mas então a garota começa a ficar melhor novamente, e isso se resulta em ela cair novamente.
Complexo? É assim que funcionam as coisas por aqui.
Pelo menos até a garota dar o primeiro passo e sair correndo pelo mundo que ela mesmo vai inventar.
E aí quem sabe, ela vai conseguir ser uma garota mais feliz.







segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A garota estava simplesmente conversando.
Seu dia tinha sido normal, tudo estava normal.
Ela espera e de uma hora pra outra... uma frase.
A garota lê, respira e sente uma lágrima querendo escorrer em seu rosto.
Não que aquilo já não tenha sido falado, não que aquilo já nao tenha sido escrito.
Mas às vezes a gente se dá conta de como as palavras são importantes e como elas podem ser tudo. E como o momento interfere. Talvez porque a garota não estava esperando... aquilo foi tão lindo.
Ela teve vontade de entrar naquela tela pequena e abraçar aquela que com poucas palavras conseguiu naquela noite, derrubar a garota. De alegria, claro.

E no momento, a garota só queria dizer: Me too! Me too.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

É... parece que as coisa nao estão do jeito que a garota achava que estavam.
Ela desabeu de novo.
Viu todo aquele equilibrio se desequilibrando.
A garota teve vontade de fugir.
De sair correndo para algum lugar qualquer longe de tudo.
Ela mais uma vez está se sufocando.
Isso não pode voltar.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Enquanto o tempo passa.
E o ponteiro do relógio gira
Eu me vejo pensando naquilo que já foi dito
E naquilo que já desejei.

E sinto não ter concretizado
esses desejos.
E sinto não poder conta-los.

Enquanto o vento sopra.
Carrego em minha mente
Lembranças que me fazem querer chorar
Mas me surpreendo com um sorriso
provando que esse sentimento não é tão infeliz.

Enquanto isso,
percebo que tudo é tão bonito quando
olho de uma outra forma.
De um outro angulo.
Quando olho sem muita preocupação.

E enquanto o tempo passa.
Quero que ele passe mais depressa.
Ao mesmo tempo querendo que ele demore a passar.

Pedindo para a saudade me acompanhar.
Mas tentando conviver com ela sem me machucar.