sexta-feira, 17 de junho de 2011

Depois de uma fuga... a garota está se escondendo. O motivo? Não se lembra mais.
Ela se esconde com mais alguém. O esconderijo é completamente visível e como nessas horas, nada faz muito sentido, pessoas, crianças passam a procurando, mas não enxergam a garota ali, bem à mostra, escondida.
Ao seu lado, uma parede e do outro lado da parede, sentada encostada existe uma pessoa. Que preocupada, procura saber por onde anda as garotas. São duas. Mas ela não se levanta fica por ali, enquanto outros saem para procurar.
A outra menina corre para um outro lugar, enquanto a garota se desespera e fica no mesmo local. O esconderijo? Ela se encontra enrolada em uma cortina. Ela não consegue mais. Faz o que provavelmente sabia que faria. Desiste, sai daquele lugar e vai direto à mulher sentada que se encontra ainda no mesmo lugar.
Ali ela se abaixa. E a abraça. Com vergonha, por algum motivo que não se lembrará mais.
A mulher abraça a garota e pergunta o que ocorreu. A garota não responde. Só balança a cabeça em sinal negativo. Ali ela permanece, lágrimas percorrem seu rosto. Mas ali ela se sente bem. Em um colo confortável. Ela percebe que está tudo ok, mas tenta então dizer alguma coisa. A outra menina, corre para outro local.
Depois de alguns instantes ali, a mulher diz algumas coisas...e depois as duas se levantam e saem andando. A garota finalmente consegue falar algo. E confessa que ao contrario do que todos ficaram sabendo, ela tinha desenhado o vestido e não a menina. (que vestido é esse? não se sabe).
Nada faz sentido. Afinal... sonhos nunca possuem um inicio concreto. Tudo começa do meio. E a menina acorda.

Nenhum comentário:

Postar um comentário